Montadoras dos EUA apoiam proibição a mensagens SMS por motoristas



Reuters
As montadoras de automóveis norte-americanas apoiaram os apelos pela proibição do uso de mensagens de texto por motoristas, uma questão que vem conquistando atenção do governo do presidente Barack Obama e do Congresso dos Estados Unidos.

"É simples bom senso", disse Dave McCurdy, presidente da Alliance of Automobile Manufacturers, uma organização setorial, em conversa telefônica com jornalistas na quarta-feira (23), uma semana antes do fórum sobre distrações ao volante que o governo norte-americano realizará em Washington.

"O uso de aparelhos portáteis cresceu drasticamente, e acredito que exista a tentação de perder o foco e desviar os olhos da estrada", afirmou McCurdy.

A aliança de montadoras representa General Motors, Ford e Chrysler, bem como Toyota Motor, Volkswagen e outras fabricantes estrangeiras de carros.

O setor de comunicação sem fio --incluindo fabricantes de celulares, operadoras de telefonia móvel e algumas empresas de Internet representadas pela CTIA-Wireless Association-- também acredita que "o uso de mensagens de texto seja incompatível com a segurança ao volante".

A associação apoia esforços locais e estaduais para proibir o uso de mensagens de texto ao volante, bem como campanhas para educar o público e medidas severas de fiscalização.

No ano passado, mais de um trilhão de mensagens de texto foram enviadas e recebidas por aparelhos sem fio, entre os quais celulares e celulares inteligentes, segundo a associação. Não há estatísticas sobre o número de pessoas que usam mensagens de texto enquanto dirigem, afirmou o grupo.

O National Safety Council, uma organização de pesquisa, está pressionando por proibição plena ao uso de celulares e mensagens de texto ao volante nos EUA.

Os dados sobre colisões relacionadas ao uso de mensagens de texto são circunstanciais. Mas McCurdy citou pesquisas do Virginia Tech Transportation Institute, que constatou, em estudo divulgado em junho, que o uso de mensagens de texto ao volante causava mais distração que conversar ao celular ou manipular um objeto.

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