Álcool registra primeira alta após quatro meses, aponta IBGE
Álcool registra primeira alta após quatro meses, aponta IBGE
Preço por litro sobe 1,52% em julho; aumento maior foi em SP.
Gasolina teve queda de 0,13%; veja variação em 11 regiões.
O preço do etanol sofreu alta de 1,52% em julho, a primeira após quatro meses de queda, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em junho, a baixa havia sido de 5,41%, sempre na comparação com o mês anterior. Os números foram divulgados nesta sexta-feira (6), junto com os dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial.
"A safra da cana não foi tão alta quando o esperado, devido à queda de produção no Nordeste, mas não é possível afirmar que esse seja o único motivo para os preços voltarem a subir", diz Irene Machado, analista do IBGE. "Também é preciso contar, por exemplo, o aumento da fabricação de carros flex".
No ano, segundo o IBGE, o álcool combustível acumula queda de 13,35%. A última alta mensal antes de julho havia sido registrada em fevereiro (3,2%). A maior foi em janeiro (11,09%). Já a maior queda mensal foi em março (8,87%).
Segundo o instituto, das 11 regiões pesquisadas, os preços do etanol subiram em seis; as maiores altas foram em São Paulo e Porto Alegre.
Gasolina
Os preços da gasolina seguem em baixa, mas o ritmo foi reduzido de -0,76% em junho para -0,13% em julho. Houve alta em São Paulo, Brasília e Goiânia. No acumulado em sete meses, a queda é 1,13%.
Os preços da gasolina seguem em baixa, mas o ritmo foi reduzido de -0,76% em junho para -0,13% em julho. Houve alta em São Paulo, Brasília e Goiânia. No acumulado em sete meses, a queda é 1,13%.
| VEJA VARIAÇÃO DOS PREÇOS POR REGIÃO PESQUISADA | ||
|---|---|---|
| Álcool | Gasolina | |
| Belém | -1,23% | -0,44 |
| Belo Horizonte | 0,17% | -0,31% |
| Brasília | 0,42% | 0,66 |
| Curitiba | -0,16% | -0,14 |
| Fortaleza | -1,85% | -0,41% |
| Goiânia | 0,82% | 0,24 |
| Porto Alegre | 1,52% | -0,25% |
| Recife | 0,01% | -0,36% |
| Rio de Janeiro | -2,25% | -0,75% |
| Salvador | -0,92% | -0,76% |
| São Paulo | ||
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